Avançar para o conteúdo principal

A Importância do Magnésio para a Saúde


O magnésio é um dos componentes do grupo dos macrominerais e um nutriente essencial para a vida, pois controla 18 outros minerais e participa em cerca de 300 funções bioquímicas e metabólicas. 

O corpo humano possui entre 20 a 25 gramas de magnésio. Depois do potássio, o magnésio é o mineral intracelular mais abundante no organismo humano. Metade do magnésio do organismo está localizado no espaço intracelular, sendo aproximadamente 30% nos mús­culos e 60% no esqueleto, sob a forma de fosfatos e bicarbonatos. 

Pesquisas científicas têm demonstrado que, mesmo variações mínimas da concentração do magnésio nas células podem afectar o metabolismo, o crescimento e a proliferação celular. 
O estudo do metabolismo do magnésio constitui actualmente um campo em plena expansão, após um grande período de ignorância dos déficits magnesianos e das suas repercussões sobre a saúde. 
A fonte natural de magnésio são os alimentos, notadamente as folhas verdes (a clorofila tem como base o magnésio), os cereais integrais, os frutos do mar, as frutas oleaginosas, as leguminosas, as sementes, os cereais. No entanto, como veremos adiante, solos pobres em magnésio produzem alimentos com menor carga do mineral. 

Actividade bioquímica e metabólica do magnésio 
Das cerca de 300 reações bioquímicas em que o magnésio participa ou contribui, algumas das mais importantes são: 
· Actua no metabolismo das enzimas, sendo que sem ele as enzimas orgânicas não podem ser produzidas ou activadas. 
· É o mineral mais importante na geração da energia celular e corporal, pois participa da síntese e hidrólise do ATP, activação e estabilização de macro moléculas como o DNA, e da actividade dos ribossomas, além de activar e regular várias enzimas energéticas, entre elas a fosfatase alcalina, envolvida com o metabolismo do cálcio e do fósforo. 
· É essencial no metabolismo da glicose, à produção de energia celular, à síntese de proteínas e do DNA, à manutenção do potencial eléctrico dos nervos e das membranas das células musculares, e para a transmissão do impulso eléctrico através da jun­ção neuromuscular. 
· Participa na duplicação dos ácidos nucléicos. 
· Participa no mecanismo de excitabilidade neural e na transmissão dos impulsos nervosos actuando nas trocas iônicas da membrana celular. 
· Faz antagonismo ao cálcio no sistema cardiovascular. 
· É um íon dos mais importantes, como elemento ligado ao sistema imunológico. A sua redução determina a diminuição da capacidade de defesa do organismo. 
· E em combinação com o cálcio, regula a permeabilidade das membranas. A sua concentração nos fluídos extracelulares é crítica para a integridade e funcionamento do sistema nervoso, tanto na condução do estímulo nervoso, como na sua transmissão através da junção mioneural. 
· Reforça as defesas naturais do organismo: duplica os glóbulos brancos 
· Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes, além de ajudar a metabolizar os carboidratos e controlar a excitabilidade neuromuscular. Sua falta provoca extrema sensibilidade ao frio e ao calor. 
· Os íons de magnésio apresentam atividade nutricional e farmacológica, atuando na proteção contra diversos agentes neurotóxicos, como as aminas simpaticomiméticas e traumas físicos. 
· Os estudos sobre o magnésio em cardiologia demonstram a eficiência de sua administração mesmo quando a sua taxa é normal no sangue (sem hipomagnesenemia). 
· Estudos revelam o papel fundamental do magnésio na regulação do tônus vascular, prevenindo o espasmo das coronárias, as lesões cardiovasculares, assim como as taquicardias ventriculares. 
· Várias evidências apontam o magnésio como um antagonista de metais pesados no organismo, atuando como um protetor e despoluidor. 
Os problemas resultantes da falta de magnésio 
Até mesmo pequenas ou mínimas variações da concentração do magnésio nas células podem afetar negativamente o metabolismo, celular e, conseqüentemente, todo o organismo. 
Sua deficiência favorece o aparecimento de distúrbios neuromusculares com hiperexcitabilidade neuromuscular e distúrbios do comportamento tais como: excitabilidade, ansiedade, cefaléia, fadiga mental, vertigens. 
A deficiência crônica de magnésio conduz a uma baixa no nível da excitação neuromuscular, ou hiperexcitação, e a uma maior sensibilidade ao estresse, o que favorece ainda mais uma perda do mineral, gerando um círculo vicioso. 
A depleção de magnésio passa por mecanismos muito complexos de desregulações nervosas e endocrinológicas, ligadas ao estresse agudo ou crônico, por aportes insuficientes de magnésio, ou devidos a uma perda urinária do íon. 
A falta de magnésio acelera o envelhecimento das células humanas, o que pode estar vinculado a um risco maior de enfermidades ligadas à idade. 
O déficit de magnésio é freqüentemente verificado nas situações s como dificuldade crônica de deglutição (ORL), vertigens, rinites persistentes relacionadas com hipersensibilidade da mucosa nasal, fadiga vocal (com dores faríngeas e de pigarro na garganta) e vários distúrbios psicossomáticos. Todos estes fenômenos tendem a desaparecer com a suplementação de magnésio. 
A falta de magnésio na formação das células resulta em maior condensação de cálcio, determinando, com o tempo a perda da flexibilidade do corpo e o endurecimento das artérias. Estas deposições de cálcio são a causa de aproximadamente 80% de situações como artrites, dores ciáticas e infartos. A simples suplementação com magnésio permite a substituição progressiva do cálcio excessivo. 
A falta de magnésio aumenta o tônus vascular agravando quadros de hipertensão arterial. Vários estudos evidenciam uma correlação importante entre diminuição do magnésio no organismo e aumento de doenças como infarto do miocárdio e arritmias. 
A deficiência de magnésio provoca aumento da agregação plaquetária, aumento as taxas de colesterol e dos triglicérides. 
O magnésio é indispensável à fixação de cálcio nos ossos. A sua falta pode causar ou agravar quadros de osteopenia e osteoporose no adulto e dificultar a calcificação correta dos ossos na infância e adolescência. 
Estudos mostram que baixos níveis de magnésio estão presentes em situações tais como (por ordem alfabética): 
Ácido úrico (excesso) 
AIDS 
Arteriosclerose 
Artrite 
Artrose 
Aterosclerose 
Cálculos renais 
Câncer 
Depressão 
Deslipidemias 
Diabetes 
Esclerose múltipla 
Estresse 
Fibromialgia 
Mal de Alzheimer 
Mal de Parkinson 
Osteoporose 
Pressão alta 
Síndrome da Fadiga Crônica 
Tensão pré-menstrual (Distúrbio Disfórico Pré-Menstrual) 
TPM 
Viroses em geral 
Além das enfermidades e problemas escritos, estudos mostram que a deficiência de magnésio pode também causar alterações mais comuns como: ansiedade, irritabilidade, emotividade excessiva, quadros depressivos e agitação. Na infância pode causar hiperatividade. Além dessas alterações pode causar perda de apetite, azia, náu­seas, vômitos, cansaço matinal, fadiga, fraqueza muscular, cãibras, tremores, e alteração do sistema nervoso central. 

Outras doenças 
Há diversos estudos modernos em andamento relacionando a carência aguda ou crônica de magnésio com outras doenças degenerativas, notadamente as da esfera das enfermidades auto-imunes. Dada a importância do magnésio para o organismo humano - e o impacto negativo da sua carência - é bem possível que, em breve, uma nova lista de moléstias, relacionando a falta do íon, inclua muitas das “novas” doenças que afligem a humanidade, como o mieloma múltiplo, o LER (lesão do esforço repetitivo), a ELA (esclerose lateral amiotrófica), a esclerodermia, a Doença de Hashimoto, as arterites nodosas, a Síndrome de Chron e outras que estão surgindo. 
Já diversos estudos apontam a tendência ao ganho de peso como um efeito da carência de magnésio no organismo[1][1]. 

Como diagnosticar a falta de magnésio 
É relativamente difícil conhecer a quantidade de magnésio do organismo humano. Os testes comuns de sangue não mostram a distribuição e a concentração real do magnésio, o que, frequentemente, leva a interpretações errôneas diante de resultados que apontam níveis orgânicos de magnésio aparentemente satisfatórios. Muitos autores usam e indicam o teste da carga magnesiana (TCM) como o melhor teste diagnóstico e terapêutico. 
A opção prática é a avaliação dos sinais e sintomas clínicos, porém, a dificuldade maior no diagnóstico clínico da carência de magnésio é que não existe sintomatologia clara para a falta crônica do mineral em pequena escala, só sendo possível concluir algo apenas diante de quadros agudos de hipomagnesenemia. 
Deve-se pensar em carência de magnésio diante de sinais e sintomas como: 
· Redução da capacidade imunológica, em situações como gripe freqüente, fragilidade para viroses e friagens, etc. 
· Adinamia, ou fraqueza orgânica constante, sem causa aparente. 
· Falta de concentração mental e capacidade de memória reduzida. 
· Sensibilidade exagerada ao frio. 
· Alterações constantes do humor. 
· Alterações digestivas 
Como estes sintomas são comuns também a outros desequilíbrios e carências, eles devem ser considerados como possíveis indicações de carência magnesiana se estiverem presentes um ou mais fatores determinantes da perda ou falta de magnésio, conforme será estudado a seguir. 

Causas da redução da quantidade de magnésio no organismo 
Várias são as causas da redução das taxas de magnésio no organismo, sendo que os cientistas apontam como principais, segundo uma ordem relativa de importância, segundo a faixa etária, fatores alimentares, culturais, geográficos, etc., as seguintes: 
· Alimentos pobres em magnésio 
· Antinutrientes presentes na alimentação 
· Água pobre em magnésio 
· Sal refinado pobre em magnésio 
· Stress 
· Factores, doenças e condições espoliantes de magnésio. 
Alimentos pobres em magnésio 
Uma pesquisa recente conduzida pela Organização Gallup, verificou que cerca de 72% dos norte-americanos dos Estados Unidos apresenta algum tipo de deficiência de magnésio. A pesquisa aponta que 55% dos adultos consome 3\4 a menos de magnésio do que o necessário, enquanto que 30% ingere apenas metade das necessidades do mineral. 
De acordo com vários autores[2][2] [3][3], nos Estados Unidos, os alimentos vêm sendo empobrecidos de magnésio desde 1909, segundo a seguinte progressão: 
1909 – ingestão média de 408 mg/dia 
1949 – ingestão média de 368 mg/dia 
1980 – ingestão média de 349 mg/dia 
1985– ingestão média de 323 mg/dia (homens) 
1985 – ingestão média de 228 mg/dia (mulheres) 
Segundo o Dr. Sherry Rogers, num artigo publicado no International Medicine World Report, em 1992, o processamento e a industrialização dos alimentos reduzem em até 75 % a taxa de magnésio dos mesmos, o que sugere que a alimentação norte-americana oferece apenas cerca de 40% das necessidades diárias do mineral. 
Solos pobres produzem alimentos com menos minerais, incluindo o magnésio. 
Os alimentos são também deficientes em magnésio quando o solo é pobre nesse e em outros elementos. Estudos geo-epidemiológicos apontam que nas regiões do planeta onde o solo é particularmente rico em magnésio - e conseqüentemente a água também – a população é mais saudável e longeva. No Cáucaso, há registros de que pessoas atingem 125 anos, alguns a 150, porque as searas e fontes são ricas em magnésio. No Brasil, como informação isolada, temos que no Alto Tocantins, vivem 20 pessoas com mais de 100 anos de idade; descobriu-se que a terra na região é rica em magnésio. 

Deficiência de magnésio, arteriosclerose e triglicérides elevados 
Pacientes com arteriosclerose e excesso de colesterol em tratamento com suplementação de magnésio, tiveram reduzidas as taxas de LDL (o “mau” colesterol) e elevação dos níveis de HDL (o “bom” colesterol), apresentando melhora clínica[7][7]. 
O consumo de excesso de açúcar aumenta a excreção urinária de magnésio[8][8], o que pode elevar as taxas sanguíneas de triglicérides[9][9]. 

Na geriatria e gerontologia 
A geriatria é a segunda área onde o magnésio é mais aplicado. Segundo o Dr. Richard Rivlin, médico, diretor da unidade de pesquisas em Nutrologia do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, e coordenador da Divisão de Nutrição do Hospital-Cornell Medical Center, de Nova Iorque, a deficiência de magnésio é motivo de preocupação em relação a pessoas de todas as idades, mas é particularmente nas idades mais avançadas onde reside o maior perigo. 
Pela atividade física reduzida, e conseqüentemente baixa exigência de calorias, há algumas décadas sabe-se que idosos necessitam de uma maior quantidade de proteínas, o que exige maior ingestão de magnésio[10][10]. 

O magnésio como inibidor do envelhecimento 
Sabe-se que o envelhecimento ocorre em função da perda intrínseca da capacidade de proliferação celular. Juntamente com o estresse, fatores capazes de induzir deficiências múltiplas em vários órgãos e sistemas tornam o organismo vulnerável à morte[11][11]. Dentre esses fatores, estão vários neurotransmissores, como a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, envolvidos com mudanças fisiológicas associadas com a idade, tais como ritmos circadianos, o sono e o termo-regulação. Estudos recentes mostram a especial importância do magnésio na modulação, armazenamento, liberação, ação e reativação desses neurotransmissores, o que coloca o magnésio como um importante agente antienvelhecimento[12][12]. Este mesmo estudo (6) mostrou que a deficiência de magnésio está relacionada à redução da produção de dopamina, podendo ser uma das causas da doença de Parkinson. 
Autores já mostraram a relação entre desequilíbrios do metabolismo do magnésio com o hipotireoidismo, feminização do homem e virilização da mulher, entre idosos. Também problemas imunológicos, como a queda funcional dos linfócitos T e resposta diminuída dos linfócitos B, têm sido apontados como indicadores do envelhecimento. Já se mostrou experimentalmente que o déficit de magnésio produz alterações morfológicas e funcionais nas células de defesa[13][13]. 
Já é de conhecimento amplo que com o envelhecimento, os teores de cálcio se elevam, enquanto que os de magnésio reduzem no organismo, o que evidencia a importância da suplementação deste último para reduzir o processo de senilidade orgânica[14][14]. 
Muitos estudos e pesquisas relacionam também a carência crônica de magnésio como a arteriosclerose e a aterosclerose, no processo do envelhecimento, como decorrente de um processo longo, que pode ter origem lenta e progressiva, desde a adolescência ou idade madura jovem[15][15] [16][16] [17][17]. 
Segundo Laborit[18][18], o envelhecimento celular ocorre através da reação do organismo às condições do seu meio ambiente. Nesse processo de adaptação, o magnésio é essencial à atividade adequada da ação simpático–supra-renal e na regulação hormonais e neuro-hormonais. 
Há uma relação crucial entre o magnésio e a inibição da excitação tóxica produzida pelo cálcio; este reduz as taxas de glutamato - um neurotransmissor gerador de circuitos neuronais, cuja deficiência é um fator causador de doenças relacionadas ao envelhecimento como doenças cardíacas, câncer, diabetes, doença de Parkinson, e outras. Aqui o magnésio atua como antagonista da ação citotóxica exercida pelo cálcio e pela desregulação do glutamato, aparecendo como um grande recurso contra o envelhecimento[19][19]. Também a maior biodisponibilidade de magnésio influencia o conteúdo genético (genoma), resultando em maior vitalidade e longevidade. 

Mal de Alzheimer 
No caso da doença de Alzheimer, verificou-se uma importante deficiência de magnésio nos depósitos intracelulares do mineral dos neurônios de uma área do cérebro denominada hipocampo[20][20], além de sinais de distribuição irregular de magnésio nas células leucocitárias (células brancas) [21][21], o que sugere ser a suplementação de magnésio um importante fator na prevenção e no tratamento desta doença. 

Cálculos renais 
O efeito inibitório do magnésio no primeiro estágio da formação do cálculo renal é pequeno experimentalmente (in vitro), mas mais pronunciado e evidente em estudos com seres humanos (in vivo). As concentrações urinárias de magnésio são geralmente baixas em mais de 25% dos casos de calculose renal, mas a ingestão de magnésio suplementar corrige este problema e previne a recorrência do problema[22][22]. O magnésio atua também como diurético contra a formação de cálculos e as águas ricas neste mineral possuem efeito similar. 

Sida 
Já mencionamos a importante relação entre a deficiência de magnésio e a redução da capacidade dos mecanismos de defesa do organismo; indivíduos com níveis mais baixos de magnésio estão mais expostos a contrair a infecção pelo HIV (e outras também). 
Considerando a relação entre o magnésio, a síntese protêica e a energia celular – e conseqüentemente corpórea – pesquisadores descobriram que cerca de 50% dos pacientes soropositivos para HIV testados, não consomem adequadamente o mineral ou apresentam franca deficiência do mesmo. Uma das razões, além da dietética, é que antibióticos comumente utilizados (como o Bactrim) interferem ativamente na absorção do magnésio; outro fator é a diarréia que impede a absorção adequada do mineral. 
Sintomas da carência de magnésio, como fraqueza muscular, depressão e tonteiras, são comuns da infecção pelo vírus HIV e podem muito bem ter como causa a deficiência desse mineral. Também, níveis inferiores de magnésio determinam redução das taxas de cálcio, o que contribui para sintomas desse tipo[23][23]. 

Carência e suplementação de magnésio no câncer 
Há controvérsias sobre a relação entre magnésio, a falta deste e o câncer, porém algumas bases sólidas já existem. Há autores que acreditam que a deficiência de magnésio pode ter ação tanto tumoral quanto antitumoral, ou seja, pode produzir tumores ou combatê-lo[24][24]. Este é um tema muito interessante que desafia os estudiosos, que estão pesquisando a situação entre populações que ingerem quantidades insuficientes de magnésio e apresentam incidência mais elevada de câncer. 
Uma parte dos cientistas e pesquisadores defende que há contra-indicação de suplementação de magnésio em caso de tumores malignos, pois o crescimento destes pode ser estimulado; no entanto, estes autores recomendam a suplementação de doses normais de magnésio para reduzir o desconforto e os sintomas gerados pela deficiência de magnésio[25][25]. Outros autores afirmam que a suplementação de magnésio em grandes doses pode reduzir o efeito antitumoral de algumas drogas quimioterápicas e também a sua toxicidade[26][26]. 
O facto é que a carência de magnésio - que produz enfraquecimento do organismo e em particular do sistema imunológico – pode gerar tumores malignos, mas há autores que fazem referência a que, uma vez formado o tumor maligno, a suplementação ou reposição de magnésio, mesmo em doses elevadas, não tem efeito terapêutico anti-tumoral[27][27] para a maioria dos tumores (podendo até contribuir para o seu crescimento, conforme mencionado). Porém há muitas evidências de que a suplementação regular de magnésio seja benéfica na terapia contra o câncer. Autores lembram que a vigilância do organismo contra tumores, realizada por células conhecidas como “natural killers”, requer magnésio para a destruição de células anormais[28][28]. Outros avisam que o magnésio estimula a síntese de anticorpos. Simultaneamente, a ativação do complemento aumenta seu efeito inibidor do crescimento tumoral[29][29]. 
De qualquer modo, podemos ter a certeza de que a suplementação de magnésio é necessária para a prevenção do câncer e que, mesmo na presença da enfermidade, doses regulares e balanceadas do mineral são recomendadas de modo a evitar as baixas taxas, capazes de, com muito mais certeza, piorar a situação do organismo, a mesma que permitiu a instalação da doença. A prevenção eficaz do câncer requer um metabolismo balanceado com suficiente quantidade de magnésio[30][30]. 

Magnésio e dieta 
As dietas muito ricas em carboidratos aumentam as exigências de tiamina e, conseqüentemente, as necessidades de magnésio[31][31]. 
Baixa quantidade de proteínas na dieta produz redução das taxas de magnésio, o que pode ser corrigido com aumento da ingestão protéica; por outro lado, o excesso de ingestão de proteínas alimentares aumenta a excreção de magnésio[32][32]. 

Magnésio e osteoporose 
Actualmente a osteoporose e a osteopenia se tornaram problemas presentes para mais da metade das mulheres brasileiras com idade superior a 40 anos. A idéia geral é que esses problemas – comuns quando se inicia ou se perpetua a falência dos hormônios sexuais femininos – sejam provocados por falta de cálcio, razão pela qual esse mineral, bem como seus fixadores, sejam largamente prescritos e consumidos pelo público feminino na faixa etária correspondente. No entanto, é necessário saber que muitos estudos modernos colocam a deficiência de magnésio como fator mais contundente na gênese da osteoporose, muito mais do que a deficiência de cálcio. Para fazermos uma analogia, os tijolos de uma parede são como o cálcio para os ossos e o magnésio o cimento; uma parede feita apenas de tijolos é fraca e não se sustenta. Do mesmo modo, os ossos precisam do magnésio para fixar o cálcio. Infelizmente, é raro encontrarmos um caso de tratamento 
de osteopenia, ou de osteoporose, em que o magnésio esteja incluído. 
O magnésio é essencial na conversão da protovitamina D na sua forma ativa, que participa do mecanismo de mineralização óssea. Com menos oferta de magnésio, fica também comprometida a função desta vitamina. 
Sugerimos ao todos os profissionais de saúde e a todas as pacientes que sofram desses problemas, que é fundamental a ingestão de magnésio, juntamente com o cálcio e\ou outros minerais ou fármacos. Na prática clínica, a suplementação de magnésio, nos casos de osteoporose, tem produzido resultados muito satisfatórios, muito mais do que a suplementação isolada de cálcio e seus análogos. Portadores de osteopenia ou de osteoporose, devem procurar seus médicos de modo a se dimensionar a importância do magnésio no tratamento. 

Magnésio e tireóide 
Uma deficiência de magnésio pode inibir a síntese dos hormônios tireóideos[33][33], levando ao hipotireoidismo, ou desencadeando situações que podem gerar uma doença auto-imune no órgão (doença de Hashimoto). A suplementação de magnésio tende a restabelecer a produção dos hormônios tireoidianos, porém não tem tanto efeito na doença de Hashimoto instalada, embora seja indicado. 

Magnésio, crescimento infanto-juvenil e rendimento escolar 
Sabe-se há várias décadas que o magnésio tem fundamental importância no crescimento, tanto dos ossos como do tecido conjuntivo em geral, incluindo cartilagens, ligamentos, cápsulas articulares, etc. 
O magnésio é também um mineral de grande importância no crescimento cerebral e como precursor ou ativador de mediadores químicos e neurotransmissores envolvidos com aprendizado, capacidade de memorização e bom-humor. 
Como o magnésio é importante para a conversão da vitamina D na sua forma ativa – que é fundamental na mineralização óssea, pois sua falta provoca o raquitismo – é fácil compreender os riscos da deficiência do mineral para o desenvolvimento infanto-juvenil. 
A alimentação pobre em magnésio e o excesso de itens antinutrientes, prejudicam sobremaneira o crescimento e o rendimento escolar dos nossos estudantes, sendo que a deficiência de magnésio é uma das causas da baixa qualidade de aprendizagem no Brasil. É necessário e urgente que se crie um programa de saúde pública no sentido de suplementar magnésio em toda a rede de ensino e nos lares brasileiros. 

Contra-indicações do magnésio 
O magnésio não é um mineral tóxico, sendo necessário e bem tolerado pelo organismo. 
Não existe contra-indicação do uso do magnésio sob a forma de suplemento, a não ser nas situações de praxe, que envolvem perturbações renais retentivas e falência hepática. A situação de excesso de magnésio, chamada de hipermagnesenemia, é rara e só ocorre com suplementações exageradas, muito acima das doses diárias normais, acima de 700 mg. As doses comuns não podem produzir danos ao organismo normal. 

A dose diária e a dose terapêutica 
O magnésio pode ser ingerido como fator preventivo de doenças - tanto através dos alimentos que o contenham, como através de suplementos - nos quadros clínicos bem definidos e coordenados por profissional de saúde experiente. Quando não é possível a ingestão de magnésio em quantidades terapêuticas necessárias e suficientes através da alimentação, é preciso lançar mão da suplementação adequada. Nesses casos, o tratamento é geralmente de longa duração, de três a seis meses, ou contínuo, em caso de perda urinária permanente de magnésio, ou situações similares. 
Existem fixadores de magnésio que podem ser usados concomitantemente com a reposição do mineral, como a vitamina B6 ou a vitaminas D e C, que favorecem a sua assimilação. No entanto, estes últimos, sozinhos, não chegam a reduzir a depleção em magnésio em todos os casos[34][34]. 
É possível corrigir a depleção de magnésio por sua administração sob a forma de sais, ainda que os sais orgânicos pareçam de melhor assimilação. 
As doses diárias suplementares de magnésio sugeridas correspondem a 500-750mg, mas os compostos deste íon (como o cloreto, por exemplo) atuam sobre os intestinos como laxantes. A melhor forma de se ingerir magnésio suplementar é através da sua forma quelada[35][35]. Nos Estados Unidos, a dose diária recomendada para mulheres é de 280 mg e de 350 para homens. 
No Brasil, o IDR para adultos é de 300 mg. E para crianças de 170 mg. Os níveis máximos de segurança determinados pela Secretaria de Vigilância Sanitária são os seguintes: 
Adultos: 700 mg. 
Lactentes: 10 mg/kg de peso corporal até o limite de 80 mg. Pediátrico: 10 mg/kg de peso corporal até o limite de 200 mg. 




Texto do Dr. Marcio Bontempo






Bibliografia e trabalhos científicos 
ABDULIA, M. – Clinical signs of magnesium deficiency. Nutr. Rev. 38:99-100(1980). 
ALTURA, B.M. – Magnesium and regulation of contractility of vascular smooth muscle. Adv. Microcirc 11:77 (1982). 
BATES, R.F.L.; Horm. Metab. Res. 6.332-333 (1974). 
BEHR, G.; BURTON, P. – Heart muscle magnesium. Lancet it: 450 (1973). 
BUNCE, G.E.; BLOOMER, J. E. – J. Nutr. 102:863-872 (1972). 
CHUKOW, J.G. – The neurophsiologic function of magnesium. Effects of magnesium excess and deficit; in Cantin, Seelig. Magnesium in health and disease, pp. 713-752 (SP Medicine / Science Books, New York 1976/1981). 
CRAWFORD, M.D., and GARDNER, M.J. – Mortality and hardness of local water-supplies. Lancet I. 827 (1968). 
DEAN, Carolyn - The miracle of magnesium, de 2003 
DURLACH, J. – Le magnesium en pratique clinique, pp 177-193 (Baillière, Paris 1985). 
DURLACH, J. – Clinical aspects of chronic magnesium deficit; in Cantin, Seelig, Magnesium in health and disease, pp. 883-909 (SP Medicine / Science Books, New York 1976 / 1981). 
ECKEL, R.H.; HOEFELDT, E.D. – Endocrinology and metabolism in elderly; in Schrier. Clinical internal medicine in the aged, pp. 222-231 (Saunders, Philadelphia 1982). 
EXTON-SMITH, A.N. – Physiological aspects of aging: relationship to nutrition. Am J. Clin Nutr. 25:853 (1972). 
FRIES, J.F. – Aging, natural death, and the compression of morbidity. New Engl. J. Med. 303: 130-138 (1980). 
GOLDSMITH, N.F.; GOLDSMITH, J.R. – Epidemiological aspecta of magnesium and calcium metabolism. Arch Env Health 12:607 (1966). 
GREENBERG, D.M. – Mineral metabolism: calcium magnesium and phosphorus. Ann Rev Biochem 8:269 (1939). 
HANKIN, J.H.; MARGEN, S.; GOLDSMITH, N.F. – Contribution of heard water to calcium and magnesium intakes of adults. J.Am. Diet. Ass. 56:212-224 (1970). 
HEATON, F.W.; HUMPHRAY, H.D. – Effect of magnesium status on thyroid activity and lodide metabolism. J. Endocr. 61:53-61 (1974). 
HELLERSTEIN, E.E el al. – Studies on the interrelationsps between dietary magnesium, quality and quantity of fat, hypercholesterolemia and lipidosis. J. Nutr. 71:339 (1960). 
HEROUX, O.; PETER, D.; HEGGTVEIT, H. A. – Longterm effect of suboptimal dietary magnesium, J. Nutr. 107:1640-1652 (1977). 
HUNT, S.M.; SCHOFIELD, F.A. – Magnesium and protein intake level in adult human female. A. J. Clin. Nutr. 22:367 (1969). 
ISING, H.: Interaction of noise-induced stress and Mg decrease. Artery 9:205 (1981). 
ITOKAWA, Y.; KIMURA, M. – Effect of magnesium deficiency on thiamine metabolism. Magnesium Bull. 4:5-8 (1982). 
LARVOR, P. – Magnesium in health and disease, pp. 202-224 (SP Medicine/ Science Books. Ney 1976/1981). 
MARIER, J.R. – The importance of dietary magnesium with particular reference to humans: Z. Vitalstoff Zivilisationskh. 13:144-149 (1968). 
McCANCE, R.A.; WIDDOWSON, E.M.; LEHMANN, H. – Effect of protein intake in absorption of calcium and magnesium, Biochem. J. 36:686 (1942). 
MEDALLE, R.; WATERHOUSE, C.; HAHN, T.J. – Vitamin D resistance in magnesium deficiency. Am. J. Clin. Nutr. 29: 854 (1976). 
MOUNTOKALAKIS, T.D. – Diuretic – induced magnesium deficiency. Magnesium 2:57-61 (1983). 
MUNRO, H.N.; YOUNG, V.R. – Protein metabolism in the elderly. Postgard. Med, 63:143 (1978). 
NAKAMURA, M. et al. – Dietary effect of magnesium on colesterol induced atherosclerosis of rabbits. J. Atheroscler. Res. 5:145-158 (1965). 
RAYSSINGUIER, Y. – Magnesium and lipids interrelationships in the pathogenesis of vascular disease. Magnesium Bull. 3: 165-177 (1981). 
ROSLER, I.; RABINOWITZ, D. – Magnesium-induced reversal of vitamin D resistance in hypoparathyroidism. Lancet 1: 803 (1973). 
172: 98/1902-104/1908 (1960). 
SCHROEDER, H.A. – Losses of vitamins and trace minerals resulting from processing and preservation of foods. Am. J. Clin. Nutr. 24: 562-573 (1971). 
SCHWARTZ, R. et al. – Metabolic responses of adolescent boys to two levels of dietary magnesium and protein. I. Magnesium and nitrogen retention. Am. Clin. Nutr. 26: 510-517 (1973). 
SEELIG, M.S. – Magnesium requirements in human nutrition. Magnesium-Bull. 3: 26-47 (1981). 
SEELIG, M.S. – Possible role of magnesium in disorders of the aged, in Regelson. Marott Sinex, Intervention in the aging process, pp. 279-305 (Liss, New York 1983). 
SEELIG, M.S. – The requirements of magnesium by the normal adult. Am J. Clin. Nutr. 14: 342-390 (1964). 
SINGH, R.B.; SINGH, V.P., CAMERON, E.A. – Magnesium in atherosclerotic cardiovascular disease and sudden death. Acta cardiol. 36: 411-429 (1981). 
TAPPEL, A.L. – Will antioxidant nutrients slow aging processes? Geriatrics 23: 97 (1968). 
THOREN, L.V. – Magnesium deficiency in gastrointestinal fluid loss. Acta Clin Scand. 14, Supp. 306,1-65 (1963). 
VELLOSO,A. – Studies of Magnesium and Calcium and Calcium Excretion in a Normal Population Sample in Brazil. Magnesium Deficiency. First Eur. Congr. Magnesium, Lisbon 1983, pp 233-238. 
VELLOSO, A. - Diaparete racial magnesium homeostasis in tropical climate, Magnesium Research (1990) p. 75-77. 
VELLOSO, A. (1996) – Magnesium, antioxidants and longevity. Current Research in Magnesium, pg. 265-268, ed. Halpern and Durlach, John Libbey & Co. 
WACKER, W.E.C. – Magnesium and Life. Cambridge: Harvard Univ. Press (1980). 
(Contra quarta capa) 
O MAGNÉSIO Z é um produto da BIONATURA que atende à determinação do autor deste estudo, referida na página....., com relação à forma química mais adequada de ingestão ou uso do magnésio, sendo, por isso, recomendado pelo Dr. Marcio Bontempo. 
[1][1] de Leeuw, I., Vansant, G. & Van Gaal, L. (1992): Magnesium and obesity: influence of gender, glucose tolerance and body fat distribution on circulating magnesium levels. Magnes. Res. 5, 183-187. 
[2][2] Durlach, J. (1989): Recommended dietary amounts of Mg: Mg RDA. Magnes. Res. 2, 195-203. 
[3][3] Seelig, M.S. (1981): Magnesium requirements in human nutrition. Magnes. Bull 3 la, 26-54. 
[4][4] De Leeuw, I., van Acker, K. & Rillaeets, E. (1991): Magnesium and diabetes mellitus (abst). Magnes. Res. 4, 229. 
[5][5] Durlach, J. (1988): Secondary magnesium deficits. In: Magnesium in clinical practice, ed. J. Durlach, pp. 114-194. London: John Libbey. 
[6][6] Rayssiguier, Y., Chevalier, F., Bonnet, M., Kopp, J. & Durlach, J. (1985): Influence of Mg deficiency on liver collagen after carbon tetrachloride or ethanol administration to rats. J. Nutr. 115, 1656-1662. 
[7][7] Durlach, J. (1988): Secondary magnesium deficits. In: Magnesium in clinical practice, ed. J. Durlach, pp. 114-194. London: John Libbey. 
[8][8] Ising, H., Nawroth, H. & Gunther, T. (1981): Accelerated ageing of rats by magnesium deficiency and noise stress. Magnes. Bull. 3, 142-145. 
[9][9] Alfray, A.C., Miller, N.L. & Butkus, D. (1974): Evaluation of body Mg stores. J. Lab. Clin. Invest. 84, 153-162. 
[10][10] Pavlov, E.P., Harman, S.M., Chrousos, G.P., Loriaux, D.L. & Blackman, M.R. (1986): Responses of plasma adrenocorticotrophin, cortisol and dihydroepiandrosterone to ovine CRH in healthy ageing men. J. Clin. Endocrinol. Metab. 62, 767-772. 
[11][11] Selye, H. & Tuchweber, B. (1976): Stress in relation to ageing and disease. In: Hypothalamus, pituitary and ageing, eds. A. Everitt & J. Burgess, pp. 567-573. Springfield, Mass.: C.C. Thomas. 
[12][12] Anderson-Hassam, E., & Hoint-Pradier, F. (1990): Les comportements et consommations alimentaires des personnes âgées. Med. Nutr. 26, 91-97. 
[13][13] Vol, S., Doltoriarena, A., Le Clesiau, H. Tichep, J. (1992): Comportement alimentaire des adultes en France. Donnees epidemiologiques. Presse Méd. 21, 1105-1109. 
Stuck, A.E., Frey, B.M. & Frey, F.J. (1988): Kinetics of prednisolone and endogenous cortisol suppression in the elderly. Clin. Pharmacol. Ther. 43, 354-362. 
[14][14] Armanini, D., Karboviak, I., Scali, M., Oriandini, E., Zampollo, V. & Vitadello, G. (1992): Corticosteroid receptors and lymphocyte subsets in mononuclear leucocytes in ageing. Am. J. Physiol. 262, E464-E466. 
[15][15] Rayssiguier, Y. & Durlach, J. (1981): Déficit magnésique marginal et lésions hépatiques expérimentales du rat. Med. Chir. Dig. 10, 312-316. 
[16][16] Fehlinger, R. (1989): Accelerated ageing in magnesium-deficient man. Magnes. Res.2, 67. 
[17][17] Kubena, K.S. & Durlach, J. (1990): Historical review of the effects of marginal intake of magnesium in chronic experimental magnesium deficiency. Magnes. Res. 3, 219-226. 
[18][18] Laborit H, Coirault R, Guiot G: L'excitabilitd neuromusculaire, signification physiologique et clinique. Presse Mdd 1957;65:573-576. 
[19][19] Freeman, A.M., Mak, I.T., Stafford, R.E., Dickens, B.F., Cassidy, M.M., Muesing, R.A. & Weglicki, W.B. (1992): Erythrocytes from magnesium-deficient hamsters display an enhanced susceptibility to oxydative stress. Am. J. Physiol. 262, C1371-C1375. 
[20][20] Durlach, J. (1990): Magnesium depletion and pathogenesis of Alzheimer's disease. Magnes. Res. 3, 217-218. 
Glick. J.L, (1990): Use of magnesium in the management of dementias. Med. Sci. Res.18, 831-833. 
[21][21] Borella, P., Giardino, A., Neri, M. & Anderma-Ker, E. (1990): Magnesium and potassium status in elderly subjects with and without dementia of the Alzheimer type. Magnes. Res.3, 282-289. 
[22][22] Press med. France, 1987, 16\1(25-27) 
[23][23] CDC National AIDS Clearinghouse2/4/97 
[24][24] J. Durlach, M. Bara, A. Guiet-Bara, and P. Collery, Anticancer Res., 6, 1353 (1986). 
[25][25] Delbet, P. (1963): Rô1e du magnésium dans la sénilité. In: Politique preventive du cancer, ed. P. Delbet. pp. 101-135. Montreuil: La Vie Claire. 
[26][26] Seelig, M.S. (1981): Magnesium requirements in human nutrition. Magnes. Bull 3 la, 26-54. 
[27][27] J. Durlach, Magnesium in Clinical Practice, J. Libbey, London, 1988, p. 386. 
[28][28] K. S. Kasprzak, R. V. Quander, and L. A. Poirier, Carcinogenesis, 6, 1161 (1985). 
[29][29] J. H. McCoy and M. A. Kenney, in Magnesium in Cellular Processes and Medicine (B. M. Altura, J. Durlach, and M. S. Seelig, eds.), Karger, Basel, 1987, p. 196ff. 
K. Nakanishi, B. Zbar, T. Borsos, and G. Glenn, Cancer Res., 46, 3886 (1986). 
E. L. Pryzdial and D. E. Isenman, Mol. Immunol., 23, 87 (1986). 
[30][30] J. Durlach, Magnesium in Clinical Practice, J. Libbey, London, 1988, p. 386. 
[31][31] Sherman, B., Wysham, C. & Pfohl, B. (1985): Age related changes in the circadian rhythm of plasma cortisol in man. J. Clin. Endocrinol. Metabol. 61, 439-443. 
Fehlinger, R. (1989): Accelerated ageing in magnesium-deficient man. Magnes. Res.2, 67. 
[32][32] Queneau, P., Chabot, J.M., Rajaona, H., Boissier, C. & Grandmottet, P. (1992): Iatrogénie observée en milieu hospitalier I. A propos de 109 cas colligés à partir d'une étude transversale de l'APNET. Bull. Acad. Natl Méd.176, 511-529. 
[33][33] Kummerow, F.A.. Wasowicz, E., Smith, T., Yoss, N.J. & Thiel, J. (1993): Plasma lipid physical properties in swine fed margarine or butter in relation to dietary magnesium intake. J. Am. Coll. Nutr. 12, 125-132. 
[34][34] Durlach, J. (ed.) (1988): Magnesium in clinical practice, 360 pp. London: John Libbey. 
[35][35] A forma de apresentação do mineral chamada quelada é aquela em que o átomo do mineral é isolado, não se apresentando na forma de molécula (como no caso do carbonato de cálcio, por exemplo), mas iônica, protegida por camadas de aminoácidos. A apresentação recebe então o nome segundo o mineral e o tipo de aminoácido utilizado para a quelação (por exemplo, glutamato de zinco: zinco mais ácido glutâmico). São formas que permitem assimilação e biodistribuição mais adequadas e controladas.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Mercúrio presente no marisco e no peixe aumenta risco para Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Um estudo recente em 518 pessoas constatou que elevados níveis de mercúrio no corpo associado ao consumo de peixe e marisco aumenta o risco de desenvolver a doença de Lou Gehrig (ELA), uma doença neurodegenerativa que leva à paralisia e à morte. Entender os factores de risco da esclerose lateral amiotrófica possibilita-nos realizar alterações no nosso estilo de vida, como por exemplo, evitar o consumo de peixes e moluscos, de forma a prevenir esta doença e diminuir a incidência a longo prazo. Nota de pesquisa:  Pesquisas epidemiológicas como essa podem revelar novos factores comportamentais humanos ou exposições ambientais que nos levam à doença. Estudos a nível da população também podem fornecer uma visão ampla de como a doença se desenvolve em seres humanos que não teria sido prontamente descoberto em estudos animais ou celulares. Stommel E, Chen C, Caller T, et al. Fish consumption, mercury levels, and amyotrophic lateral sclerosis (ALS). Paper pr

O que levas para comer na Praia?!?

Que a praia abre o apetite já todos nós sabemos mas e que tal pôr a boa da bola de berlim (cheia de açúcar e gorduras trans que inflamam as células do nosso corpo) de lado e substitui-la por snacks saudáveis, nutritivos e de fácil assimilação?!? Deixo-vos a sugestão do snack que levámos hoje para a praia: Agora vamos escrutinar os ingredientes... - A boa da Laranja (se for algarvia então...) : Todos nós conhecemos a laranja pela sua riqueza em vitamina C, mas ela oferece um leque bem maior de nutrientes que vão além desta vitamina. É nutricionalmente rica em ácido fólico, cálcio, potássio, magnésio, fósforo e ferro, além de fibras, pectinas e flavonóides que aumentam o seu valor nutritivo. Depois de tudo isso, ainda é super antioxidante. Possui 170 diferentes tipos de fitoquímicos, incluindo mais de 60 flavonóides com propriedades anti-inflamatórias, anti-tumorais e que inibem a formação de coágulos sanguíneos. Como consequência é extremamente útil para quem quer controlar

Queres aprender a fazer uma Tintura de Gengibre?

Os benefícios do Gengibre já são há muito tempo conhecidos e cada vez mais estudados. Servem para inúmeras situações de doença com resultados extraordinários. Aqui, vou-te ensinar a fazer uma tintura de gengibre para que tenhas sempre esta incrivel raíz pronta a tomar em qualquer ocasião mas antes, espreita apenas alguns dos seus principais efeitos medicinais: Anti-Fungico – O Gengibre tem propriedades anti-fúngicas proeminentes contra uma vasta gama de fungos. Mycoses.  2003 Feb;46(1-2):29-37. Cancro - Vários estudos têm demonstrado a capacidade do gengibre para combater inúmeros tipos de células cancerígenas, incluindo da mama, cólon, pâncreas, próstata e cancro da pele. Pharmazie. 2008 Oct;63(10):774-6. Chem Biol Interact. 2009 Sep 14;181(1):77-84. doi: 10.1016/j.cbi.2009.05.012. Epub 2009 May 27. Mol Nutr Food Res. 2007 Dec;51(12):1492-502. Yonsei Med J. 2006 Oct 31;47(5):688-97. Gingerol inhibits metastasis of MDA-MB-231 human breast cancer cells Prevenção d